Nossos rascunhos sobre tempo e saudade

O silêncio das palavras dançam no olhar,
Tristezas... ressuscitadas pela jovialidade.
Transformações das perdas em ganhos...





Um cheiro, um gesto, uma sensação...
Um encontro, uma perda em si mesmo.
O que é uma perda?
Uma ausência!
É, poder ser.
O que é uma ausência?
Uma falta de si próprio?
É, pode ser.
Um gesto acalentado pelo sorriso,
Um sorriso convertido em sorrisos.
Ela imortaliza um vazio, a perda.
A perda não está ausente e não se faz ausente.
Um reflexo do vazio.

Sorrisos e lágrimas juntos,
Lembranças à tona de momentos vividos,
Guardados em um arquivo interior.
A solidão, o estar, o não estar mais.
O ter e depois não ter.
O que foi? O que viria a ser?
Perdas supridas por lembranças.
Lembranças que suprem a dor, mas
Martirizam a alma.

Minha essência rouba do passado às lembranças...
Lembranças, fases, momentos.
Revividos e purificados pelo passa do tempo.
Tempo relógio,
Tempo passado querendo ser presente.

O passado não volta, a lembrança volta,
Saudade bate forte... saudades, lembranças e,
momentos tocados pela musicalidade do tempo...
A melodia tocada naquela tarde de pôr-do-sol!
Ouço a melodia do tempo;
no gesto, no olhar, no beijo roubado, no carinho recebido e na frase almejada pela m’nhalma.


Sofrer, amar, se apaixonar...
[Rascunhos escritos, sobre o tempo e saudade, pela Peka e eu na aula de Literatura Norte Americana. A cada frase. uma nova inspiração. Ainda não terminamos, aguarde...]

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