Silêncio absoluto.
Não ouço um som sequer, somente sons de carros lá no infinito da escuridão, da noite, da madrugada.
Ó silêncio, o que tu fazes aqui?
Ouço apenas o silêncio. O silêncio é gritante, evidente, estridente e insofismável.
Ouço apenas o silêncio das palavras, o silêncio do gesto, o silêncio da atitude.
O silêncio fala mais que mil palavras. O silêncio gesticula, o silêncio tem atitude.
Silêncio dá vida, da vida, da alma, da morte.
Antes da palmada, só há o silêncio, a alma também silencia, a morte é um silêncio.
O silêncio não é um sopro da vida, O silêncio deixa a alma emudecida.
O silêncio da morte é manifesto.
A vida não é um silêncio.
Ouço apenas o silêncio das palavras, o silêncio do gesto, o silêncio da atitude.
O silêncio fala mais que mil palavras. O silêncio gesticula, o silêncio tem atitude.
Silêncio dá vida, da vida, da alma, da morte.
Antes da palmada, só há o silêncio, a alma também silencia, a morte é um silêncio.
O silêncio não é um sopro da vida, O silêncio deixa a alma emudecida.
O silêncio da morte é manifesto.
A vida não é um silêncio.
Silêncio da cala, da fala, da conversa, da escrita, da resposta, da tranqüilidade, da paz, da calma, da explicação, da pausa, da música, da omissão, da decisão, da circunstância, da intensidade, da complexidade, da alvorada, da força, da autoridade, da lei, da razão, do ruído, do pensamento, do sossego, do segredo, do descanso, do mistério, do fato, do comentário, do barulho, do mortal, do completo, do complexo, da água, do fogo, do ar, do silêncio.
Silêncio de gritos dominados
dos gestos hipnotizados
das palavras oprimidas
das lamúrias derramadas
das vidas mal amadas
a esperança renasce
em tonalidade de arco íris
O silêncio das palavras bailam, brincam no olhar
consternação revigorada pela alegria
naquele cândido silêncio.
Silêncio.
Silêncio.
Silêncio..
Silêncio...
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