Rascunhos

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Sofrer, amar se apaixonar...
Querer e depois perder.
Ganhar e talvez não valorizar.
Carinho, palavras e sentimentos jogados ao vento.
Ventos esses que levam e trás de volta.
Ventos que espalham...
Espalham e se encontram...
Angústia,
Melancolia,
Orgulho,
Reação inesperada.

Lágrimas cristalinas descem da noite nublada.
Fina garoa,
Silenciosa garoa...
Ela trás reminiscências, momentos.
Recheado de pensamentos de um momento que não aconteceu...
Não se realizou, não se consumou.
O silencio surreal da madrugada,
Presenteia-me com um educado chuvisco de pensamentos.

Pensamentos surgem no silên
cio do sofrimento.
O tempo não pára,

é querer ter a noção dele em meio à aflição.
É surreal, quimérico.

O silêncio do pensamento anda pelas avenidas do tempo,
de mãos dadas com a esperança do amanhã.
O amanhã será melhor que o hoje.
O hoje já foi futuro e será passado amanhã.

Silêncios e pensamentos se fundem
E a esperança é a guardiã.
O tempo e o amor amenizam dores e sofrimentos delirantes.
E adormece a eloqüência do espírito às vezes insano.

O tempo deixa adormecido um vulcão de sentimentos.
Vulcão calado,
Vulcão adormecido!
A serenidade do amor acompanha a esperança.
Carregando o anoitecer do dia que se passou
A janela da alma novamente desperta o vulcão que por sua vez estava inativo.


Agora ativo, ele explode.
Explosão de conversas,
risadas incorporados pela essência de um belo sorriso.
de um gesto, de uma atitude de felicidade...

[Mais um rascunho escrito pela Peka e Eu]

A música de inspiração é I Still Cry

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