Luto

Hoje não tem jeito, o post é triste.
Ontem, percebi que minha tia estava me dando um sinal que ela partiria, hoje tive a resposta do aviso que ela me dera. no último domingo, dia 22, ela me ligou dizendo que tinha ido ao túmulo de minha mãe, disse que a administração do cemitério estava cuidando muito bem da jazida e disse também que o lugar está muito bonito, com muitas flores.

Por três anos, eu resistir para não voltar naquele lugar, porque eu sei que não conseguiria conter as lágrimas. Cumprimentei todos os parentes e amigos que estavam ali, parei ao lado da porta do velório e tinha um livro de visitas, assinei meu nome com as mãos trêmulas, não acreditando no que tinha acontecido. Foi muito repentino, coração, fulminante.

Infelizmente, são nessas horas que eu vejo meus parentes distantes e conheço outros. São promessas como essas que vemos nesses momentos: "Não some, a família precisa de reunir", "seu endereço é o mesmo?", "dê-me seu telefone, prometo fazer uma visita..." e outras promessas de união que se vão, juntamente, com o vento. Palavras que fenecem.

Eu fiz questão de anotar o telefone e o endereço dos meus parentes distantes para fazer uma visita ou no mínimo ligar para saber se estão bem. Não custa nada e eu estarei fazendo a minha parte.

Depois que terminei de assinar a lista de presença, fui ao sepulcro de minha mãe, ao ler a placa de mármore, a lágrima caiu... e o filme do dia 20 de abril de 2004 veio a mente. Agachei-me e fui tomado de um silêncio profundo, um cristal caiu na bonita grama daquele jardim, minha voz clamava em pensamento pelo nome dela. Naquele instante fiquei triste, derrubado, down. Entretanto, senti Deus falar e confortar meu coração que elas estavam em um lugar muito melhor, senti minhas forças renovadas. Sinto falta dela todos os dias e minha tia também foi uma grande perda para minha a família, as duas irmãs estão em paz.

Depois, despedidas com promessas de não se encontrarem nesses momentos de despedidas...

"Disse Jesus: Eu sou a ressureição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá; e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá" João Cap. 11, vs 25-26.